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Este documento é parte do nosso Acervo Histórico

Noticiário Lowndes – Nº 23

1 de setembro de 1949
É fundamental destacar que as informações contidas em nosso arquivo histórico são uma expressão do contexto da época em que foram produzidas. Elas não necessariamente refletem as opiniões ou valores atuais da nossa empresa. À medida que progredimos e nos ajustamos às mudanças em nosso entorno, nossas visões e princípios também podem evoluir.

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O Jubileu de Prata da Sagres

O grande acontecimento do trimestre na Organização Lowndes, e podemos dizê-lo sem receio de exagerar – no ramo de seguros, foi o Jubileu de Prata da Cia. de Seguros Sagres, do qual damos detalhes páginas adiante.

É com orgulho que registramos o evento, pelo alto significado que encerra, pois traduz, com a eloquência dos fatos, o quanto vale o trabalho probo e o esforço bem orientado.

A Cia. de Seguros Sagres é fruto do trabalho fecundo, da íntima cooperação de um grupo de portugueses e brasileiros, cheios de fé e de boa vontade. Fundada em 1924 pelo saudoso Cândido Sotto Maior, ela foi o desdobramento lógico, neste lado do Atlântico, da Cia. de Seguros Luso-Brasileira Sagres, com sede em Lisboa, que operava no Brasil desde 1917.

Seu nome, símbolo do arrojo e da ciência náutica do Portugal das descobertas, serviu de inspiração ao punhado de abnegados que a incorporaram e àqueles que a veem dirigindo, com mão segura e espírito progressista, desde então até nossos dias.

Vinte e cinco anos pouco representam na vida de um ser humano, na de uma instituição, porém, é alguma coisa: o bastante, pelo menos, para demonstrar a solidez de seus alicerces, para provar sua honradez e para testemunhar o valor dos serviços que presta à comunidade.

Parte integrante, hoje em dia, da Organização Lowndes, a Cia. de Seguros Sagres viu passar seu 25º aniversário entre testemunhos de apreço e simpatia, partidos de todos os setores de atividade de nosso país, mormente do meio segurador. Esses testemunhos, francos e espontâneos, são uma prova a mais de que a Sagres, nesses 25 anos, soube granjear prestígio e colocar-se entre as mais sólidas e acreditadas instituições de seguros do Brasil.


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O Descobrimento Do Mundo: Portugal e o Infante D. Henrique III

A. M. Braz da Silva (Para o Noticiário Lowndes)

D. Henrique levantava o ânimo da corte em relação à conquista de Ceuta.

Qualquer pequeno abatimento encontrado pelo infante era prontamente combatido! Seria uma conquista maravilhosa a ser adicionada à glória de seus antecessores!

O próprio rei era influenciado de forma decisiva e empolgante pelo príncipe deslumbrado.

Zurara relata que, depois de uma exposição entusiasmada de D. Henrique, em um de seus arroubos incontroláveis, o ilustre e atento D. João ficou muito alegre e, com um sorriso largo, abraçou-o e deu-lhe sua bênção.

Era, de fato, uma grande aventura! Portugal enviaria um punhado de destemidos soldados para as costas africanas, liderados pelo espírito lusitano.

Segundo Costa Brochado, os soldados que o Infante levou a Ceuta, por sua conta, destacavam-se claramente no meio daquela enorme expedição. Seus navios, com bandeiras e estandartes ostentando as cores e o lema do Infante, tinham uma tripulação uniformizada nas cores de sua casa, branca e preta, e nas coberturas destacava-se a famosa divisa “talent de bien faire!”.

“A branca e preta eram as cores da bandeira e da Casa do Infante D. Henrique, sendo possível aproximar esse simbolismo do estandarte dos templários, também preto e branco!”

Quanto à divisa “talent de bien faire”, é oportuno esclarecer que sua significação é exatamente “o desejo de fazer o bem”. Até hoje serve como lema da Marinha de Portugal, por isso está inscrita na proa de seu belo navio-escola.

Após atravessar o mar, procedeu-se imediatamente ao desembarque da tropa indomável.

D. Henrique foi o primeiro a adentrar as portas da cidade. Ele queria, em primeiro lugar, mostrar ao povo árabe e infiel o expressivo estandarte de sua companhia!

Travada a luta, não foi muito difícil impor ao inimigo a vontade das armas portuguesas. Ceuta caiu rapidamente e deu a Portugal uma praça comercial e situação estratégica de excelente valor.

D. Henrique portou-se com valentia. Manteve inalterável a decisão de combater e dominar. Passou por vários perigos, chegou a desaparecer do cenário da luta, para, mais tarde, ressurgir indômito, à frente de sua gente!

No dia 21 de agosto de 1415 completava-se a conquista da praça cobiçada.

“Piosa coisa era ouvir os gemidos daqueles mouros depois que foram afastados da sombra dos muros da cidade.” (Zurara).

Realizou-se, então, uma cerimônia altamente significativa: D. João fez armar cavaleiros aos filhos que se haviam batido pela posse de Ceuta. Nenhuma prova mais real do que essa notável atuação dos combatentes.

Aquelas espadas de ouro mandadas forjar por D. Felipa de Lencastre, e às quais nos referimos no capítulo anterior, foram entregues solenemente aos filhos de D. João. Armas nobres, altivas e justiceiras que haviam de transmitir-lhes o poder insuperável da gleba lusitana.

Provou-o D. Henrique quando correu a socorrer a praça sitiada. Os árabes de várias localidades uniram-se anos depois e fizeram o cerco à cidade perdida. Luta encarniçada!
Fez-se ao mar, comandando uma esquadra, o corajoso infante D. Henrique.

Em breve, reconquistava e reduzia à coroa do pai o baluarte africano tão precioso aos planos que já acarinhava.

Começa aí uma gloriosa e extensa caminhada.


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Taça da Vitória

Réplica da “Taça da Vitória” que este ano coube aos Srs. Williamsons Jr. e Walter Ratto.

Como exemplo de todos os anos, foi disputada este ano no campo do Gávea Golf & Country Club do Rio de Janeiro o campeonato referente à “Taça da Vitória”, doada por Lowndes & Sons, Ltda. àquele clube de golfe, para ser disputada anualmente. Neste ano, apresentaram-se mais de 40 jogadores que, por mais de dois meses, pelo sistema de eliminatória, disputaram a referida taça, encontrando-se no jogo final os senhores José Williamsens Junior e Walter Ratto contra a dupla Marcos Carneiro de Mendonça e Donald Lowndes. O encontro em apreço teve lugar em 17 de julho, numa partida de 36 buracos, tendo como vencedora a dupla constituída pelos senhores Williamsens Junior e Walter Ratto no 32º buraco. Como habitualmente, a firma Lowndes presenteou os vencedores com duas réplicas da “Taça da Vitória”, cuja fotografia aparece acima.


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13º Aniversário De Lowndes & Sons, Ltda.

Transcorreu no dia 1 de Setembro o 13º aniversário da fundação de Lowndes & Sons, Ltda., uma das firmas componentes da Organização Lowndes.

Como já é tradicional, a data foi festejada com um almoço íntimo, no qual tomaram parte os sócios Srs. Donald e John Lowndes, o interessado Sr. Nestor Ribas Carneiro e alguns veteranos funcionários da mesma.

Durante o ágape foram trocados brindes que expressaram a confiança na firma e o otimismo quanto ao seu progresso, sendo lamentada a ausência do Sr. Vivian Lowndes, que estava em viagem pelos Estados Unidos.


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Comemorou Um Quarto De Século a Cia. De Seguros Sagres

O Sr. Donald Lowndes pronunciando seu discurso na festa do jubileu da Sagres

Em agosto, a Companhia de Seguros Sagres, uma instituição bem conhecida e conceituada, comemorou seu 25º aniversário de fundação. Atualmente, a Sagres faz parte da Organização Lowndes.

O Jubileu de Prata da Sagres foi comemorado de forma digna pela diretoria, que ofereceu um coquetel aos seus inúmeros amigos, clientes, co-irmãs e funcionários. O evento foi realizado em um dos grandes salões do 12º andar do Edifício Lowndes.

A festividade foi marcada por elegância e cordialidade, evidenciando o prestígio e a simpatia desfrutados pela Sagres. Diversas personalidades conservadoras compareceram ao coquetel, além de inúmeros telegramas e cartões de felicitações recebidos em comemoração a essa importante data.

Durante o evento, foi prestada uma delicada homenagem ao fundador da Companhia, o saudoso Cândido Sotto Maior, com a solene inauguração de seu retrato a óleo na sede da Sagres. Também foram homenageados dois veteranos funcionários da empresa, os senhores Mario Pacheco e Ernesto Gomes da Silva, que receberam lembranças especiais.

Três oradores se pronunciaram durante a festividade. O Sr. Carlos B. Rabello, inspetor geral da Sagres, traçou com sucesso a história da empresa. O Sr. Donald Lowndes, em nome do presidente Vivian Lowndes, que estava ausente no exterior, também fez um discurso. Além disso, o Sr. Odilon Beauclair, presidente do Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalização, proferiu um brilhante discurso parabenizando a diretoria da Sagres pelo sucesso da empresa.

A seguir, apresentamos os discursos dos Srs. Carlos B. Rabello e Donald Lowndes, e ao final, uma carta do Sr. James de Faro Bailey, que expressa de forma eloquente o que foi a festividade. 

Dirigindo-se ao Diretor do Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização, aos Presidentes do Instituto de Resseguros do Brasil e do Sindicato de Seguradores do Rio de Janeiro e aos demais presentes, o Sr. Carlos D. Rabello pronunciou as seguintes palavras:

“A Cia. de Seguros Sagres, comemora na data de hoje o seu 25º aniversário. Um quarto de século. Vinte e cinco anos de lutas, de glórias e de prosperidade.

Desde 1917 operava no Brasil, a Cia. de Seguros Luso-Brasileira “Sagres”, sediada em Lisboa e em 29 de Fevereiro de 1924 foi organizada no Brasil, a Cia. de Seguros Sagres, sendo seus incorporadores os Srs. Sotto Maior & Cia.

Aspecto da solenidade quando falava o Sr. Carlos B. Rabelo

Não poderiam ser mais felizes os seus organizadores, quando conservaram esse sugestivo nome da “Sagres”, tão de perto ligado à história de Portugal, relembrando o grande feito do Infante D. Henrique que, fundando a Escola de Sagres, deu à sua pátria o maior período de glórias, ficando na história como o farol que iluminava os oceanos.

A figura principal da organização da Sagres foi o Sr. Candido de Sotto Maior, que desde há muito pertencia à alta administração da Cia. de Seguros Luso Brasileira Sagres e que depois, com maior desvelo ainda, integrou-se aos destinos da nova “Sagres”.

Muito deve nossa Cia. a essa bondosa figura, que foi Candido de Sotto Maior. No dia 25 de outubro de 1935, a “Sagres” foi surpreendida com a notícia do falecimento do seu criador e principal animador, Sr. Candido de Sotto Maior.

Encontrava-se em Lisboa quando foi vítima dos estilhaços de uma granada, por ocasião de um motim político, no qual não tomava parte. Preliminarmente perdeu sua preciosa vista, para, em seguida, deixar de existir.

Aí está o seu retrato. A sua lembrança estará sempre ligada à vida da Cia. de Seguros Sagres.

De suas passadas Diretorias, muito poderíamos dizer, pois os seus componentes muito trabalharam para elevar o conceito da Cia cada vez mais alto, cada vez maior. O tempo, porém, não me permite fazer uma completa enumeração.

Entretanto, não poderei deixar de citar aqui o nome de Nilo Goulart, que desde o tempo da Cia Luso Brasileira “Sagres”, dedicou todo o seu esforço, toda a sua energia, com desvelo e carinho, aos destinos de nossa Companhia.

Esse grande amigo da “Sagres” desapareceu no dia 20 de dezembro de 1940. É outra figura que também será sempre relembrada pela nossa Companhia.

Os destinos da “Sagres”, hoje, estão entregues aos Srs. Vivian Lowndes, Donald de Azambuja Lowndes, Nestor Ribas Carneiro e Lawrence Wood de São Paulo.

O que tem sido realizado até hoje dispensa comentários. A prosperidade da “Sagres” é a compensação de todos os esforços que têm sido empregados.

A lição dos pioneiros serviu bem para enraizar, cada vez mais, no coração de todos os brasileiros e portugueses que têm colaborado na vida da Cia, a ideia do desvelo cada dia maior para o progresso da “Sagres”.

Nós, que temos a ventura de percorrer o Brasil de Norte a Sul, temos a imensa satisfação de verificar, cada dia, a admiração e simpatia que vive latente no coração de todos os brasileiros e portugueses por esta “Sagres”, idealizada e criada por estes dois povos irmãos e amigos.

Não se encontra entre nós, neste momento, o nosso diretor presidente Sr. Vivian Lowndes. Muito lamentamos, pois desejávamos que recebesse pessoalmente os agradecimentos da “Sagres”, pelo muito que tem feito em prol de sua vitoriosa ascensão.

Possuímos hoje a nossa Cia., agências em todas as capitais dos Estados do Brasil e em suas cidades principais, agências essas entregues a firmas potenciais, que com toda dedicação contribuem para o progresso sempre crescente da “Sagres”. Não nos poderíamos furtar ao prazer de agradecer a todos esses nossos amigos, a dedicação de suas colaborações.

Já foram citados vários dos elementos que acompanharam a vida da “Sagres”, desde a sua fundação. É indispensável, porém, que sejam incluídas nessa relação mais duas figuras, que dedicaram o melhor de suas vidas em prol da nossa Companhia.

A primeira dessas figuras é o nosso contador, Sr. Mario Pacheco, que ainda muito jovem ingressou na Cia. de Seguros Luso Brasileira e até agora se mantém, dando o melhor de seu trabalho ao brilho e glória da “Sagres”.

A segunda figura a citar nesta reunião é a do Sr. Ernesto Silva, que como produtor, vem trabalhando, vem se esforçando, sem desfalecimentos, contribuindo desde a fundação da Cia. para a sua crescente prosperidade.

Cheio de verdadeiro entusiasmo, tenho o prazer de passar às mãos de nosso diretor Sr. Donald Lowndes estas pequenas lembranças, que sua senhoria entregará aos Srs. Mario Pacheco e Ernesto Silva, como o símbolo da gratidão da “Sagres”.

A todos os demais colaboradores, funcionários e amigos, o sincero agradecimento da Cia. de Seguros Sagres.

Encerrando aqui esta minha oração, elevo o meu olhar ao Supremo Criador, implorando-lhe que dê sempre à “Sagres”, a seus dirigentes e colaboradores, sua proteção como tem dado até agora, para que, sem solução de continuidade, prossiga a marcha ascendente que teve desde o dia 27 de agosto de 1924.

Outro aspecto da festa, vendo-se algumas das senhoras presentes

A Oração do Sr. Donald Lowndes

Cessados os aplausos, teve a palavra o sr. Donald Lowndes, que pronunciou o seguinte discurso:

“Na ausência do Presidente Vivian Lowndes, coube a mim o honroso encargo e a satisfação de agradecer a todos os presentes, nossos amigos e clientes, que neste momento nos dão o prazer de sua presença, na ocasião em que a “Sagres” comemora um quarto de século de sua existência no Brasil. Pouco mais posso adiantar às palavras entusiásticas de Carlos Rabello, referentes à brilhante trajetória da nossa companhia. Posso, entretanto, lembrar que, encerrando a “Sagres” em 1924 o seu primeiro exercício com uma receita de prêmios de perto de um milhão e oitocentos mil cruzeiros, já naquele primeiro exercício constituía reservas importando em quinhentos e setenta e oito mil cruzeiros, apesar de haver pago sinistros montando em oitocentos mil cruzeiros. O progresso da companhia e a aceleração que tem tido no mercado segurador brasileiro são bastante significativos, e verificamos que o ano de 1948 se encerrou com uma arrecadação de prêmios, essencialmente nos ramos de incêndio e transportes, na importância de doze milhões de cruzeiros, efetuando a “Sagres”, no exercício em apreço, pagamentos de sinistros no valor de quatro meio milhões de cruzeiros e apresentando reservas que importam em nove milhões de cruzeiros, isto é, quatro vezes e meia a importância de seu capital social. E estes resultados tão significativos, evidentemente só puderam ser alcançados com o apoio, trabalho constante e perseverante dos nossos bons colaboradores, não somente em nossos escritórios, mas também no campo da produção, em todos os Estados do Brasil, onde a nossa companhia mantém agências gerais, dirigidas e orientadas por velhos e verdadeiros amigos da nossa “Sagres”. O nosso trabalho foi fácil, pois tendo como bandeira o nome “Sagres”, o lema “Talent de bien faire” e a indiscutível preferência em muitos setores por parte de seus inúmeros clientes, era de se esperar que a “Sagres” alcançasse no mercado segurador brasileiro a posição em que se encontra. Pela dedicação e serviços prestados à companhia desde a sua fundação, estamos neste momento distinguindo dois de nossos estimados colaboradores”. E dirigindo-se aos homenageados: “Mario Pacheco, peço aceitar esta pequena mas significativa lembrança da “Sagres”. E a Ernesto Silva, incansável e entusiasta produtor e propagandista da “Sagres”, peço se aproximar para que coloque em lapela o distintivo de ouro que lhe oferecemos pelos seus 25 anos de serviços prestados à Companhia. A Mario Pacheco e Ernesto Silva, os nossos parabéns, os nossos agradecimentos e os nossos votos para que, no decorrer dos anos, outros Marios e outros Ernestos possam receber das nossas mãos semelhantes testemunhos, singelos mas significativos, do nosso reconhecimento. Agradecendo mais uma vez o comparecimento de todos os presentes e a paciência que demonstraram em nos ouvir, aproveito o ensejo para pedir que me acompanhem num brinde à prosperidade da “Sagres”, com os votos pela felicidade de cada um dos presentes. Muito obrigado!”

A propósito da festividade comemorativa do 25º aniversário da Sagres, “Noticiário Lowndes” recebeu a seguinte carta cujos conceitos agradece em nome da diretoria daquela companhia:

“Como leitor constante do Noticiário, bem como grande admirador da Organização Lowndes e acionista de algumas de suas Empresas, desejo expressar a bela impressão da festa; não só minha, mas de um grupo de convidados, entre os quais se encontrava o Senador Hamilton Nogueira, amigo pessoal dos Diretores: comemorativa do 25º aniversário da Cia. de Seguros Sagres, comemorada em 26 de Agosto passado, no último andar do Edifício Lowndes.

Recebidos atenciosamente por Senhoritas encantadoras, fomos conduzidos aos Salões no último andar do Edifício, onde encontramos os Diretores, Senhores Donald Lowndes, Nestor Ribas Carneiro e John Lowndes. Fomos convidados primeiro a visitar o terraço do Edifício, que comanda um magnífico panorama da cidade e Baía do Rio de Janeiro. Aí encontramos velhos amigos, todos unânimes em elogiar a situação privilegiada do Edifício Lowndes, sem dúvida o prédio melhor situado na Avenida Presidente Vargas.

Servido o “cocktail”, com um “lunch” fino, acompanhado de “champagne” português em homenagem aos antigos fundadores da Empresa de Seguros, ouvimos pequenos discursos, porém bem significativos e próprios à ocasião, sendo geral a satisfação causada a todos os presentes, a camaradagem reinante, raramente encontrada em festas desta natureza. O que mais impressionou os presentes foi a participação de todos os funcionários de todas as categorias, que se viam como se estivessem “em casa”, demonstrando uma alegria natural, que só podia enaltecer os dirigentes das Empresas Lowndes.

Prolongou-se esta festa até à noite, na maior intimidade, podendo ser lembrada, pelos presentes, como a mais bela festa, das muitas que temos assistido, como convidados da Organização Lowndes.

Seu amigo e admirador,

a.) James de Faro Bailey”


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Planejamento Industrial

De Roberto Vayssière

Não é possível em seja um planejamento um esquema do que seja um planejamento industrial; entretanto procurarei dar uma ideia ligeira dos principais pontos.

Assim sendo, diria que para se planejar uma indústria necessitaríamos de certos dados estatísticos e outros de fundos diversos de acordo com o desenrolar da exposição.

Portanto, é necessário determinar o produto a que se destina à indústria, sua produção, capacidade de consumo, etc. Para esse efeito, deve ser conhecido o consumo interno e possivelmente a possibilidade de exportação, preço de mercado, qualidade, etc.

Uma vez determinados esses fatores, deve ser então estudada a localização da indústria, levando-se em consideração: custo do terreno, preço de construção, mão de obra adequada, alojamento para os operários e suas famílias, água, força e luz, combustível, meios de transporte e seu custo, matéria-prima, clima, etc.

Determinada a localização, deve-se então estudar a maquinaria necessária para produzir a quantidade pré-estabelecida dentro de um regime adequado e constante, fator primordial de sucesso, constância de preço de custo e qualidade.

Temos então o planejamento da indústria na parte referente à localização, sua produção, escoamento e consumo. Determinada esta fase do planejamento, será então estudada a parte financeira e econômica da indústria.

Na parte Financeira deverá ser feito o estudo das necessidades para montagem e aparelhagem da indústria até o funcionamento da mesma, inclusive a quota das primeiras necessidades de aquisição de matéria-prima e despesas até a entrega ao consumidor da primeira produção que permitirá, então, a obtenção de levantamento de fundos, junto aos Bancos, por meio de descontos ou contas com garantia da venda dos produtos manufaturados, de forma a poder manter em andamento a máquina produtiva mediante aquisição de novas matérias-primas e despesas de produção.

Quanto à parte Econômica, o estudo deve ser baseado em diversos fatores, nos quais devem ser tomadas em consideração: o capital empregado e seu justo valor de remuneração, a depreciação da maquinaria, móveis e utensílios, prédio, etc., despesas fixas mensais e as diferidas tais como: impostos e taxas, seguros, etc., despesas de mão de obra, suas contribuições sociais e leis trabalhistas (a este respeito já foi publicado um artigo “Preço do Custo da Produção”, número de março da revista “Publicidade e Negócios” e também no último número desta revista). O industrial nunca deve esquecer que sua maquinaria foi construída para produzir tantas peças em determinado tempo e que essa produção deve ser atingida; que para isso ele deve contar com as falhas de seus operários que desligam as máquinas para interrupções pessoais por alguns minutos e que isso nunca deveria acontecer havendo, portanto, a necessidade de estudar uma modalidade de haver um substituto, para essas eventualidades, de forma a que as máquinas não parem no período do tempo destinado ao trabalho.

Também devem ter em mente que as máquinas precisam ser cuidadas com todo carinho e que estas revisões e limpezas devem ser computadas para o cálculo do custo da produção e executadas em horas que não prejudiquem uma continuidade de produção. Uma máquina parada dá um prejuízo correspondente ao custo de cada minuto que for atribuído a ela ou ao operário que nela trabalha, de acordo com o cálculo do custo hora baseado na máquina ou nos operários que nela operam.

Quanto ao lucro da indústria, este não deve ser computado em relação ao capital empregado e sim sobre o movimento da produção e isto logicamente se compreende: se o lucro deve ser computado somente sobre o capital e que este não seja superior a 10% torna-se completamente desinteressante, visto que juros de 10% podem ser obtidos na aplicação de dinheiro em títulos do governo, 8% em média, em hipotecas de 10 a 12%; portanto o lucro deve ser em função do volume da produção, o que permite um preço de venda menor e um lucro maior de acordo com o volume das vendas, o que remunerará melhor o capital empregado, o que aliás deve ser o ponto de vista de todos os industriais, pois do contrário, haveria mais interesse em negociar os produtos manufaturados no exterior, ganhando na revenda, sem os riscos que sempre ocorrem às indústrias. Reduzir o lucro do industrial em função do capital é erro grave que aniquilará qualquer iniciativa nesse gênero.

Suponhamos uma indústria com o capital de Cr$ 1.000.000,00 e movimento de vendas de Crs 4.000.000,00, o que demonstra um giro de capital quatro vezes no ano. Se esta indústria se limitar a um lucro de 10% sobre o capital, ou seja, Crs 100.000,00, este corresponderia a um lucro líquido sobre suas vendas de 2%, o que deixa de ser interessante; entretanto, se esta mesma indústria obtiver um lucro líquido sobre suas vendas de 8 a 10% (o que é razoável), daria um lucro entre Crs 320.000,00 a Cr$ 400.000,00, ou seja, de 32 a 40% sobre o capital; não devemos esquecer o risco do industrial, seu esforço e trabalho que devem ser recompensados. Há outro ponto a ser considerado no planejamento da indústria, que é a questão da depreciação ou reservas sobre a maquinaria. É hábito fazer a depreciação ou reserva na base de 10% ao ano; entretanto, esta depreciação ou reserva não é exata, pois há muito tempo verifica-se que o preço do custo da maquinaria vem em ascensão; portanto, uma máquina adquirida em determinada época custará mais caro quando tiver que ser renovada. Assim sendo, a reserva e não a depreciação deve ser feita num cálculo anual que permitirá a substituição da mesma sem prejudicar a situação financeira da indústria.

Sou portanto de opinião que as reservas para maquinaria devem ser feitas pelo valor atualizado na época do cálculo das mesmas, e em função do tempo que ainda resta da prevista duração.

Resumindo, então, direi que para o planejamento de uma indústria teríamos que resolver diversos problemas, tais como: estudo do mercado em relação ao produto, localização ideal em função econômica do transporte, clima, matéria-prima, mão de obra, energia, etc.; produção suficiente para suprir as necessidades do consumo e estabelecer um preço de custo e qualidade de acordo com o mercado consumidor; estudo das necessidades financeiras de forma a levantar o capital justo e necessário; estudo econômico de forma a poder produzir dentro do preço que, não somente compense o capital, o esforço e trabalho, mas ainda possa competir com as similares nacionais e estrangeiras.


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Fundado o Rotary Club De Copacabana

Diploma conferido ao Sr. Donald de A. Lowndes pelo Rotary Clube de Copacabana

Pela primeira vez na América Latina, foi instalado numa mesma cidade um clube adicional de Rotary. Este significativo acontecimento no mundo rotário ocorreu em 30 de junho, quando o Rotary Club do Rio de Janeiro instalou, em reunião no Copacabana Palace Hotel, o “Rotary Club de Copacabana”.

O grande rotariano brasileiro, Dr. Armando de Arruda Pereira, que já teve a honra de ocupar a presidência do Rotary Internacional, aludindo ao fato, declarou numa sessão plenária do Rotary do Rio que a instalação do novo clube significava um dos maiores serviços que o clube do Rio prestava em prol do Rotary, difundindo em nosso meio, de uma maneira mais ampla, as ideias e ideais rotários.

Na brilhante reunião de instalação, compareceram 120 pessoas, que homenageiam os 30 rotarianos, número com que se iniciou o novo clube. Naquele ato, em brilhante alocução, o presidente do Rotary Club do Rio de Janeiro, Dr. Alcides Lins, proferiu um substancioso discurso, expondo como o clube foi fundado e parabenizando seus fundadores.

Na primeira reunião de companheirismo do Rotary Club de Copacabana, realizada no Rio de Janeiro Country Club, em 1º de julho, os rotarianos de Copacabana deliberaram conceder ao rotariano do Rio, Donald Lowndes, o título de Sócio Honorário, pelos serviços prestados na fase de organização e fundação, entregando-lhe um significativo diploma, cuja fotografia estampamos aqui. Na reunião de 29 de agosto, Donald Lowndes presenteou o seu novo clube com o tradicional sino.

Agradecendo a homenagem que lhe foi prestada, o Sr. Donald Lowndes pronunciou, na referida reunião de 11 de julho, o seguinte discurso:

“Quando, por ocasião da Assembleia Distrital realizada em Barra Mansa, no ano passado, numa reunião de Rotary Mirim, interpelei alguns companheiros do Conselho Diretor do Rotary Club do Rio de Janeiro sobre os motivos pelos quais não se cuidava da organização de novos clubes no Rio e, principalmente, no bairro de Copacabana e Lagoa, verifiquei, com satisfação, que a ideia havia sido lançada num terreno fértil e propício.

Realmente, naquele momento, Alcides Lins, Noronha Santos, Cavalcanti, Gregory e quase todos os presentes, apoiaram-na e incentivaram-me para que a levasse adiante.

Então, foi-nos lembrado que, há mais de dez anos, procurava-se uma solução no sentido de levar Rotary aos bairros mais importantes da Cidade, tais como Copacabana, Tijuca, Andaraí e outros, de modo a permitir que magníficos elementos, exercendo suas atividades nos referidos bairros, pudessem participar diretamente dos trabalhos rotários e assim melhor servirem suas comunidades.

Plínio Leite, quando Governador do Distrito, fez o possível para concretizar esta medida, porém não encontrou o terreno favorável que hoje existe.

Regressando ao Rio, iniciamos junto aos nossos companheiros o trabalho de auscultar opiniões e preparar um ambiente favorável, encontrando então o franco apoio e prestimosa colaboração de muitos outros companheiros, tais como Valente, Castelo Branco, Garcia Junior, João Pedro, Cerne, Domingos Oliveira, Campello e Waldemar Luz, para não citar muitos outros.

Diante disto, encaminhei ao Conselho Diretor a proposta para a formação do Rotary Club de Copacabana, proposta esta que foi devidamente encaminhada pelo meu estimado amigo e companheiro Lins a todos os órgãos competentes, e da eficiente maneira já tão singelamente descrita por Lins, quando de sua brilhante oração na instalação do novel Clube.

Com os elementos de que dispúnhamos, fácil nos foi organizar o Club de Copacabana com uma plêiade de excelentes elementos de escola e representativos, não somente na zona de jurisdição do clube, mas quiçá na própria Capital Federal.”

A escolha que fizeste para membros do primeiro Conselho Diretor não podia ter sido mais feliz, e aí vemos o nosso querido veterano Almir Maciel que, com sua experiência de velho rotariano, conduz a nau de maneira digna e impecável. Mello Campos, Darcy Monteiro, Lampreia, Fontainha, Paula Chaves, Oswaldo Silva e Ivo Rezende integram o Conselho, coadjuvados por vinte e dois companheiros deste simpático clube, localizado nesta encantadora e magnífica região do nosso querido Brasil, mundialmente conhecida e de cujo clube, por especial gentileza dos prezados companheiros, faço agora parte como sócio honorário.

Servir é o nosso ideal e servindo ao Rotary Club de Copacabana não fiz mais do que servir a Rotary e ao meu clube, na expressão feliz de Armando de Arruda Pereira quando disse, referindo-se ao clube do Rio que, “Rotativamente, esse é um dos mais relevantes serviços prestados pelo Conselho Diretor e pelo Clube do Rio de Janeiro, pois assim deu um exemplo a todos os Rotary Clubs do mundo de seu desprendimento em prol do engrandecimento de Rotary. Que esse exemplo seja seguido pelos clubes não só neste país, como em todo o mundo”. De maneira que, rotativamente, para ele, Armando, um dos maiores serviços prestados foi esse exemplo dado a todos os Rotary Clubs do mundo. O Rotary Club de Copacabana é o primeiro clube rotário adicional a ser instalado em toda a América Latina.

Ser seu sócio é uma honra e constitui um privilégio que aceito com grande satisfação e, sensibilizado, agradeço de todo o coração as palavras carinhosas e gentis do companheiro Rothier, que teve a delicadeza de me transmitir seus sentimentos. Muito obrigado!

O Rotary Club Ao Melhor Companheiro Escolar

Prosseguindo na sua tão louvável iniciativa de desenvolver nas escolas públicas o espírito de companheirismo e cooperação entre os alunos, o Rotary Club do Rio de Janeiro mandou cunhar medalhas de prata para serem doadas ao “melhor companheiro escolar”, por meio de votação em 22 escolas do Distrito Federal.

A medalha em apreço tem de um lado o emblema do Rotary, o Cruzeiro do Sul, o Pão de Açúcar e um ramo de café, formando uma linda alegoria do Brasil, do Rio e do Rotary, e do outro um escolar dividindo sua merenda com outro, com os seguintes dizeres: “Prêmio ao melhor companheiro escolar”.

Esta simpática iniciativa, que vem desde a administração do Sr. Paulo Martins, não se destina propriamente ao escolar mais estudioso ou que melhores notas tenha conquistado, e sim àquele que possua os melhores predicados do bom companheiro, isto é: que seja cordial, generoso, sincero, sempre pronto a intervir a favor do mais fraco e a apaziguar contendas. Outro aspecto interessante do prêmio é que o premiado é escolhido pelos alunos, entre si, em eleição livre, sem a interferência de quem quer que seja, num pleito democrático, que muito contribuirá, por certo, para a formação cívica da juventude escolar.


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Manaus – Uma Cidade Moderna a Meio Da Selva Amazônica

Praça Antônio Bittencourt

Situada a meio da selva amazônica, muito longe da costa, Manaus, capital do Estado do Amazonas, é uma cidade moderna, com todos os confortos da civilização. Começou modestamente, em 1669, como um aldeamento de índios, à sombra protetora do Forte da Barra. Teve sua primeira ermida, sob a égide da Virgem da Conceição, construída pelos Carmelitas, que para ali foram nos primitivos tempos, levar a palavra de Cristo e catequizar os silvícolas.

Conhecida, durante séculos, pelo Lugar da Barra e crescendo gradualmente em importância, para lá transferiu a sede do Governo da Capitania, em 1790, o governador Manoel da Gama Lobo d’Almeida. Por ordens superiores, entretanto, voltou ele, em 1798, para a Vila de Barcelos, para retornar definitivamente à Barra, por instâncias do mesmo Lobo d’Almeida, em 1804.

Em 24 de Outubro de 1848, ou seja, há pouco mais de 100 anos, e já na vigência do império, é que a Barra foi elevada à categoria de cidade, para 8 anos depois -a 4 de Setembro de 1856 – ter seu nome mudado para Manaus.

Erigida à margem esquerda do Rio Negro, a cerca de 18 kms. da foz desse rio com o Amazonas, é Manaus uma cidade de lineamentos modernos, de…. 122.500 habitantes, e o porto mais importante do Estado, de que é capital.

Conta Manaus com largas ruas, belas praças públicas ajardinadas e edificações importantes e ricas, entre as quais se destacam o Teatro Amazonas, o Palácio do Governo, o da Justiça, a Alfândega, o Instituto Benjamin Constant, o Museu, o Ginásio Amazonense e outros.

O Teatro Amazonas, situado num dos pontos mais elevados da cidade, na vasta Praça S. Sebastião, e tendo à frente o soberbo monumento à abertura dos portos, é uma das mais belas casas de espetáculos da América do Sul. Construído no tempo do esplendor da borracha (iniciado em 1891) destaca-se pelas suas majestosas proporções e suas magníficas decorações internas, onde avultam, a bela cúpula de aço revestida de azulejos com as cores da bandeira nacional, e o salão nobre, circundado de colunas de mármore de Carrara e ornado de lindas telas, de motivos regionais, de autoria do famoso pintor De Ângelis e outros artistas de renome.

O Teatro Amazonas, por cujo palco passaram tantos artistas de fama internacional, nos tempos áureos da borracha, ainda hoje é motivo de admiração para os estrangeiros que aportam a Manaus, que não escondem a surpresa de encontrar numa cidade tão inserida na selva tropical, separada da costa por 1.000 milhas de navegação fluvial, um monumento arquitetônico de tão alto calibre.

Sede do Governo do Estado e porto fluvial mais importante do mesmo, Manaus tem ativo movimento comercial e conta com florescentes indústrias, entre elas a de pneumáticos. Sua maior riqueza, assim como do restante do Estado, provém das indústrias extrativas, particularmente as de origem vegetal, como as da borracha, da castanha, do sorvo, da essência de pau-rosa, da juta e da madeira, além dos couros e peles de animais silvestres. A borracha, que ainda é o principal produto exportável do Amazonas, representou, em 1947, 38,30% do valor das exportações, vindo a castanha em segundo lugar com 15,49% e o sorvo em terceiro com 8,16%.

Como capital de um imensurável Estado, que abrange 1.524.279 Km2 de terras férteis, na sua maioria inexploradas e desconhecidas, onde se supõe existirem riquezas sem par, Manaus está fadada a ser, num futuro talvez não muito remoto, uma das mais ricas e importantes cidades das Américas.

A Organização Lowndes, que desfruta das melhores relações comerciais e de amizade com a praça de Manaus, tem como agentes na capital do grande Estado, as seguintes firmas:

Cia. de Seguros Cruzeiro do Sul e London & Lancashire: Ferreira da Silva & Cia. Ltda., estabelecida na Rua Marechal Deodoro, 233.

Cia. de Seguros Sagres: Mattos Areosa & Cia. Ltda., situada na Rua Marechal Deodoro, 290.

Cia. de Seguros Imperial e London Assurance: M. Costa & Loureiro, sediada na Rua Marcílio Dias, 124.

Uma vista do porto

Interior do Teatro Amazonas, em Manaus, vendo-se as soberbas colunas de mármore de Carrara

Monumento à abertura dos Portos do Amazonas e fachada do Teatro Amazonas na Praça S. Sebastião


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Curiosidades De Ontem e De Hoje

Aposentadoria Ativa

A aposentadoria ativa provém do italiano “lança spezzata”, isto é, lança quebrada, de que os franceses fizeram “lanspessade”. Esse posto tomou tal nome porque era dado aos velhos soldados de cavalaria (cuja principal arma era então a lança) que já não podiam servir adequadamente. Eram agregados, por uma espécie de aposentadoria, aos regimentos de infantaria, onde só eram empregados em postar e retirar sentinelas, cuidar dos soldados novos, conservando o seu antigo soldo, que era mais alto do que o da infantaria.

Não Estão No Mundo Da Lua

A Jersey Central Power & Light Co. publicou no ano passado um anúncio em 54 jornais de Nova Jersey, noticiando ter sido ela a primeira companhia, em todo o mundo, a enviar uma mensagem à… Lua. Na verdade, a dita empresa limitou-se a fornecer a energia elétrica ao Evans Signal Laboratory para esse fim, acrescentando no anúncio em questão que os consumidores pudessem ficar descansados, pois ela continuaria devotando seus esforços em bem servi-los, fornecendo energia para as prosaicas tarefas caseiras ou industriais.

Como se vê, isso é uma forma de assegurar ao povo de Nova Jersey que os engenheiros da empresa que lhe fornece eletricidade não vivem no mundo da lua… 

Fósforos Sem Chama

Uma coisa que parece impossível, mas foi demonstrado recentemente em Buffalo, nos Estados Unidos: o fósforo sem chama. Tendo apenas a diferenciá-lo do fósforo comum o fato de ter a cabeça maior, o novo invento, quando esfregado na caixa, gera calor suficiente para acender um cigarro, ou qualquer outra coisa combustível, não desenvolvendo, porém, chama. O fósforo em apreço, dizem os seus inventores, pode ser usado em quaisquer condições, mesmo sob o vento mais violento.

Quando teremos nós água que não molhe e coisa mais incrível ainda: leite sem água?

A Origem Do O. K.

As iniciais O. K., usadas pelos norte-americanos e hoje empregadas em toda a parte, originaram-se da ignorância do famoso milionário Jacob Astor.

Ao conferir e aprovar papéis, cheques, etc., era costume na América do Norte aporlhes as palavras “All Correct”, ou mais simplesmente, apenas as iniciais das duas palavras. Dada a sua pouca instrução, Jacob Astor, em vez de A. C., apunha nos documentos O. K., pensando que as referidas palavras se escreviam “oll korrect”, que é como se pronunciavam.

110 Alto-falantes Num Aeroporto

O aeroporto de Londres acaba de completar a instalação de um sistema de alto-falantes para orientar os passageiros que, por certo, terá poucos rivais em todo o mundo.
O sistema, que abrange todos os pavilhões do aeroporto, levou 10 meses a instalar e conta nada menos do que 110 alto-falantes, ligados por 6 quilômetros de fios. E dotado de quatro controles, um para todo o aeroporto e os demais para os pavilhões de passageiros e as estações de carga e de emergência.

Não resta dúvida de que, com tantos indicadores sonoros a gritar instruções, se o passageiro não acertar com o avião… é porque ficou tonto com o ruído de tanto alto-falante.


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Notas Sociais

Vivian E Lowndes

É com grata satisfação que registramos a data natalícia do Sr. Vivian Lowndes ocorrida em 19 de junho.

Homem de negócios de larga envergadura, dinâmico e organizador, à sua incansável energia, capacidade de trabalho e ampla visão muito deve a Organização Lowndes, da qual é um dos elementos de maior destaque, como fundador e chefe de várias firmas que dela fazem parte.

Figura de prestígio nos meios seguradores e bancários, Vivian Lowndes alia à sua capacidade de homem de negócios a finura e sobriedade de um “gentleman”, sendo, por todos esses títulos, muito estimado.

Fazendo este registro da auspiciosa data, juntamos as nossas felicitações às muitas que esse prezado amigo recebeu em 19 de junho.

Nestor Ribas Carneiro

Ao outro grande amigo e colaborador desta revista, apraz-nos sobremaneira apresentar os parabéns. Referimo-nos a Nestor Ribas Carneiro, cujo natalício transcorreu em 12 de agosto, a meio da alegria de seus inúmeros amigos e colegas de trabalho.

Veterano da Organização Lowndes, onde é figura de maior relevo pelos altos cargos que ocupa, Nestor Ribas Carneiro foi, como sempre, alvo de carinhosas manifestações de amizade e com isso teve mais uma prova do quanto sua bondade inata, suas qualidades de caráter e seu espírito cordial lhe granjearam simpatias e gratidão entre os seus auxiliares.

Comte. Luiz Clóvis de Oliveira

Transcorreu em 28 de agosto o aniversário natalício do Comte. Luiz Clóvis de Oliveira, consultor das empresas da Organização Lowndes em assuntos atinentes a engenharia em geral e experiente engenheiro naval, com larga folha de serviços prestados à Marinha de Guerra.

Dotado de larga cultura e brilhante inteligência, impôs-se o aniversariante à admiração de todos que o conhecem, merecendo não só desses títulos, como também pelo seu fino trato e elegância moral.

“Noticiário Lowndes”, que tem recebido do Comte. Clóvis decidido impulso e brilhante colaboração, apresenta a esse prezado amigo os seus votos de felicidade.

Jorge Santos Lima

Jorge Santos Lima fez anos a 4 de Julho e isso constituiu outra nota de alegria na Organização Lowndes, de onde faz parte, na qualidade de diretor da Cia. de Seguros Cruzeiro do Sul.

Grandemente estimado pelas suas eminentes qualidades de espírito e capacidade de trabalho, o prezado aniversariante e colaborador desta revista, foi muito cumprimentado pelos amigos e auxiliares, cumprimentos a que vimos juntar os nossos prazeirosamente.

José Alberto de Rezende Santos

Aniversariou a 26 de Agosto o Sr. José Alberto de Rezende Santos, superintendente geral de Produção da Cruzeiro do Sul Capitalização, onde sua atividade dinâmica e sua forte personalidade o impuseram à admiração de todos.

A data foi motivo para que seus amigos e auxiliares lhe testemunhassem, mais uma vez, a simpatia e apreço pelos seus dotes de espírito e inteligência.

Ao aniversariante as felicitações do Noticiário Lowndes.

Dr. Angelo Mario Cerne

É com prazer que registramos o regresso do Dr. Angelo Mario Cerne, diretor gerente da Cia. Internacional de Seguros, de sua viagem à Europa, onde foi em gozo de férias.

O Dr. Mario Cerne, reunindo o útil ao agradável, aproveitou o passeio para pôr-se em contato com as grandes organizações seguradoras do Velho Mundo, como o Lloyd’s de Londres e os Institutos de Atuários das capitais francesa e inglesa, tendo ocasião de verificar o funcionamento de várias importantes companhias de seguros, bem como daquelas instituições.

Eric Botelho Pullen

Foi alvo de carinhosa homenagem de seus colegas e auxiliares da Cia. Souza Cruz, o Sr. Eric Botelho Pullen, vice-presidente dessa importante e tradicional empresa de fumos e cigarros.

Motivou a homenagem, toda de caráter íntimo, o fato do Sr. Pullen ter deixado o referido cargo, após longos anos de eficiente gestão, onde comprovou largamente as suas eminentes qualidades de claro discernimento, iniciativa e espírito organizador.

Gozando da simpatia e apreço da maioria do pessoal, grande foi o número de funcionários da Matriz, Filial Rio e Fábrica Bonfim que aderiu à homenagem, a qual constou da entrega solene de uma rica lembrança, em nome de todo o funcionalismo.

No ato, que decorreu com grande brilho e cordialidade, falaram vários oradores exaltando as qualidades do homenageado, ao que o Sr. Pullen respondeu, agradecendo, visivelmente comovido, tão expressivas provas de estima.

Ao Sr. Eric Botelho Pullen, nosso prezado amigo e Suplente do Conselho Fiscal do Banco Lowndes S. A., aqui deixamos consignados nossos votos de apreço pela sua longa e brilhante gestão na Cia. Souza Cruz.

Roberto Vayssière

Registro igualmente grato é para nós o aniversário de Roberto Vayssière, diretor responsável desta revista, que transcorreu em 5 de julho.

Alto funcionário da Lowndes & Sons, Ltda. e membro da diretoria do Banco Lowndes S. A., Roberto Vayssière é uma das figuras prestigiosas e queridas da Organização Lowndes, onde a sua inteligência e seu cordial sorriso lhe conquistaram gerais simpatias.

Aspecto da chegada do Dr. A. Mario Cerne, vendo-se o mesmo entre a família, amigos e membros da Organização Lowndes


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In Memorian

Othon L. Bezerra de Melo

O Sr. Othon L. Bezerra de Mello

É com profundo pesar que registramos o falecimento do Sr. Othon Lynch Bezerra de Mello, chefe da firma Othon L. Bezerra de Mello & Cia. Ltda. de Recife, agente das Cias. de Seguros Sagres e Cruzeiro do Sul.

Com o falecimento do Sr. Othon L. Bezerra de Mello, o Brasil perde uma das figuras mais significativas e de maior projeção no mundo dos negócios, da indústria e das letras econômicas.

Espírito de larga visão e de iniciativa pronta, descendente de ilustre e tradicional família do Nordeste, desde cedo se lançou em grandes empreendimentos comerciais e industriais, onde mostrou sua fibra de organizador e chefe e onde, graças a uma inteligência lúcida e objetiva, aliada a uma larga cultura e um caráter sem mácula, soube triunfar, multiplicando empresas, fazendo surgir novas indústrias, fomentando a valorização de riquezas regionais, contribuindo, como poucos, para o desenvolvimento não só do Estado que o viu nascer, como de todo o país, que amava com são patriotismo.

Nascido em Limoeiro, Pernambuco, em 9 de fevereiro de 1880, apesar de seus pendores para as letras e jornalismo, que exerceu com brilho, Othon L. Bezerra de Mello preferiu dedicar-se aos negócios. Aos 25 anos, organizava sua primeira empresa, a atual firma Othon L. Bezerra de Mello & Cia. Ltda.. Em 1924, organizava o Cotonifício Othon Bezerra de Mello S.A., em Pernambuco, que em 1935 aumentou com a aquisição da Fábrica de Malha da Várzea. Ainda no ramo de tecidos, onde sua atividade mais se fez sentir, fundou e adquiriu fábricas em outros Estados: a Cia. Fiação e Tecelagem Bezerra de Mello, no Estado do Rio, a Cia. Têxtil Bezerra de Mello, em Minas Gerais, e a S.A. Othon Bezerra de Mello, em Alagoas.

Não se limitou, entretanto, à tecelagem, a atividade do ilustre homem de negócios. A indústria açucareira teve nele um propulsor dinâmico, que soube transformar a pequena Usina Rio Una naquilo que hoje é uma das mais importantes usinas de Pernambuco: a Companhia Açucareira Santo André do Rio Una.

A indústria hidroelétrica também o interessou, resultando daí a compra da Cia. Luz e Força Hulha Branca, de Minas Gerais, que reorganizou, modernizando-a e duplicando-lhe o potencial.

Contribuiu também o Sr. Othon Bezerra de Mello para a solução do problema hoteleiro, organizando a Cia. Brasileira de Novos Hotéis cuja rede consta de sete hotéis no Rio e em São Paulo, um dos quais o Olinda acaba de ser inaugurado em nossa capital.

Empregou ainda sua múltipla atividade em negócios imobiliários e de seguros, fazendo sentir em todos esses campos sua inteligência e seu grande senso administrativo.

Dotado de grande cultura e espírito observador, viajou por inúmeros países e escreveu, com brilho e conhecimento de causa, sobre vários assuntos de índole económica e literária.

Amante das letras e das artes, instituiu prêmios literários e fomentou a pintura e a escultura.

Foi eleito vereador na Câmara Municipal de Recife e deputado estadual em Pernambuco, em várias legislaturas, e fez parte de várias missões econômicas oficiais ao estrangeiro, tendo-se sempre comportado com elevação e brilho na defesa dos interesses do Brasil.

Como bom cristão e espírito justo que era, não lhe escaparam os problemas da assistência social. Fundou em Recife, há 25 anos, o Asilo do Bom Pastor, destinado à reeducação dos jovens transviados, e em suas fábricas, a assistência social e os serviços de instrução e recreio para o operário e sua família são uma realidade das mais brilhantes, especialmente no Cotonifício Bezerra de Mello S.A. de Recife, onde essa organização é, talvez, sem paralelo no país, o qual dispende cerca de 5 milhões de cruzeiros anuais em benefício dos trabalhadores.

É a esse espírito invulgar de homem de negócios, generoso, patriota, empreendedor como poucos, que deixou uma obra vasta e sólida, e um nome respeitado; é a esse bom amigo… que a morte nos rouba ainda na plena posse de sua inteligência esclarecida e de suas energias lúcidas, que prestamos a nossa homenagem derradeira, homenagem do respeito e da saudade a um vulto exemplar que soube engrandecer-se e engrandecer a pátria.

Adeus

Adeus! Palavra que uma lágrima umedece nos lábios, palavra que acaba com a alegria, com o amor, palavra que nos priva de felicidade, mas que a eternidade fará acabar um dia.

Adeus! Quantas vezes já te pronunciamos na vida sem compreender, deixando os entes que amamos, tudo que continhas de tristeza e de amargura! Quando o homem diz até breve, Deus diz nunca mais!

– Lamartine.


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Ciência em poucas linhas

A Dieta e a Cárie Dentária

(H. GORDON GARBEDIAN em «O Romance da Ciência» – Ed. José Olympio.)

Aos consultórios dentários chegam também as repercussões das pesquisas sobre a nutrição. As cáries dos dentes, que até há pouco tempo ainda eram consideradas questões puramente de terapia, hoje tornaram-se um problema de prevenção e controle por dietas apropriadas. Como acreditam muitos pesquisadores, a qualidade da saliva é um dos fatores que determinam a cárie dentária. A saliva age como um antídoto dos ácidos que destroem o esmalte dos dentes e sua qualidade depende da composição química do sangue, que, por sua vez, é determinada pelas espécies de alimentos que ingerimos. Já antevêem alguns pesquisadores o dia feliz em que as dores de dentes serão tão raras quanto se tornaram as bexigas e o tifo entre os homens civilizados, e em que os males da boca e dos dentes não passarão de meras questões de tratamentos preventivos.

Inteligência e Civilização

(BERTRAND RUSSELL em «El Panorama Científico» Editorial Cultura-Santiago do Chile.)

O que quer que seja que nos agrade ou nos desgoste, da idade em que vivemos seu crescimento de população, seus melhoramentos em saneamento, seus trens, automóveis, rádio, política e anúncios de sabão – tudo provém de Galileu. Se a Inquisição o tivesse colhido jovem, não poderíamos agora gozar das delícias da guerra aérea e dos gases envenenados, nem por outro lado, da diminuição da pobreza e das enfermidades, que são características de nossa época.

E custa-me entre certa escola de sociólogos menosprezar a importância da inteligência e atribuir todos os grandes acontecimentos a grandes causas impessoais. Julgo isto uma completa ilusão. Creio que, se cem homens do século XVII tivessem morrido na infância, não existiria o mundo moderno. E desses cem, Galileu é o principal.

O Fumo e o Cansaço

(GEORGE W. GRAY em «Tu e a medicina» Ed. Epasa)

Os fumantes inveterados frequentemente se queixam da fadiga e de sensação de desânimo. Há dois anos, em Rochester, o Dr. Harry L. Segal teve em tratamento dois doentes que viviam vida precária desde alguns anos, sentindo-se cansados, sem que os remédios lhes trouxessem alívio. Ambos eram tabagistas e um deles observou que o seu coração começava a bater mais rapidamente todas as vezes que fumava um cigarro. Por esta razão, o médico receitou a ambos que se abstivessem de fumar, e como se apresentassem mais quatro doentes com a mesma queixa de cansaço crônico, deu-lhes o mesmo conselho. Todas essas seis pessoas sentiram grandes melhoras ao fim de duas a três semanas após terem deixado de fumar. Desapareceu a sensação de cansaço; um dos homens lucrou 5 kgs.; cada um dos outros de 2 a 3 kgs.

Os Prejuízos Causados Pelo Resfriado Comum

(C. C. FURNAS em «Os próximos 100 anos» – Cia. Editora Nacional).

O resfriado comum custa à nação dois bilhões de dólares por ano. O tempo de produção perdido, por causa do resfriado, sobe a cerca de 100 milhões de dias de trabalho por ano. As dores de cabeça, o mau humor, a eficiência diminuída, a debilidade geral, a melancolia contagiosa causados por essa doença pestilenta não podem ser avaliados em dinheiro, mas todos pagariam de bom grado para evitá-los. As epidemias que matam são as que chamam mais a atenção do público e são vistas com o maior alarme, mas sociologicamente o resfriado comum traz um prejuízo muito maior nos anos normais do que qualquer das outras doenças infecciosas.


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Conselho às secretarias

(Transcrito de “O Manual da Secretária Farticular” de Bernice C. Truner, B.S.M.B.A..)

O que não se deve fazer ao telefone

Não grite – Uma vez muito alta não passa com facilidade no telefone; um tom bem modulado faz uma impressão muito mais clara no aparelho. Tenha a consideração de se lembrar também que, embora seus negócios talvez não sejam segredos, poucas pessoas estão interessadas no que você estiver dizendo. O hábito de falar alto é, muitas vezes, aborrecido para seus colegas.

Não fale longe do aparelho – É muito fácil falar para a mesa, ou na direção da nota que você está tomando, em vez de falar diretamente no aparelho. A regra é: fale distintamente, em um tom normal de voz, com os lábios a uma distância de mais ou menos meia polegada do aparelho.

Não diga “Alô” – É uma expressão sem sentido. Se você disser Lowndes & Sons, Ltda., por exemplo, a pessoa que está chamando não precisará fazer perguntas e não perderá tempo, podendo dar o recado imediatamente.

Não procure adivinhar quem está falando – Fale de maneira a se certificar da identidade da pessoa que está no telefone.

Não dê informações indiscriminadamente – Consulte sempre outra pessoa, a menos que você tenha certeza de que sua empresa gostaria que a pessoa recebesse a informação pedida.

Não atire o telefone no gancho ou em cima da mesa – Muitas vezes, esse hábito descuidado, em pessoas que nunca pensariam em bater uma porta a um visitante, causa grande aborrecimento. 

Não se esqueça que a delicadeza exige que você dê um título ao seu chefe – A secretária que responde: “O Carneiro não está”, não somente deixa de estar à altura da dignidade do escritório, como também demonstra má educação.

Não transfira uma chamada sem pedir licença para fazê-lo – Todo mundo se ressente de ser jogado de um lado para outro como uma peteca. Ou você chama alguém para receber o recado, ou, se tiver certeza que outro departamento pode responder, peça licença à pessoa que está telefonando para fazer transferência.

Não se esqueça de tapar o fone ou desligar a chave da mesa quando não estiver falando – A pessoa que está escutando fica, em geral, sem jeito, ao ouvir uma discussão completa sobre seu pedido, especialmente se o comentário for desfavorável. Você, nem sempre, pode evitar comentários desagradáveis, mas deve ter o cuidado de impedir que o ouvinte os escute.

Não faça as pessoas esperarem – Tenha certeza de que está pronta para falar antes de fazer um telefonema. O pedido de “Espere um pouco” é bastante irritante para uma pessoa que deixou seu trabalho para atender sua chamada. Não se esqueça que a delicadeza exige que você dê um título ao seu chefe – A secretária que responde: “O Carneiro não está”, não somente deixa de estar à altura da dignidade do escritório, como também demonstra má educação.

Não transfira uma chamada sem pedir licença para fazê-lo – Todo mundo se ressente de ser jogado de um lado para outro como uma peteca. Ou você chama alguém para receber o recado, ou, se tiver certeza que outro departamento pode responder, peça licença à pessoa que está telefonando para fazer transferência.

Não se esqueça de tapar o fone ou desligar a chave da mesa quando não estiver falando – A pessoa que está escutando fica, em geral, sem jeito, ao ouvir uma discussão completa sobre seu pedido, especialmente se o comentário for desfavorável. Você, nem sempre, pode evitar comentários desagradáveis, mas deve ter o cuidado de impedir que o ouvinte os escute.

Não faça as pessoas esperarem – Tenha certeza de que está pronta para falar antes de fazer um telefonema. O pedido de “Espere um pouco” é bastante irritante para uma pessoa que deixou seu trabalho para atender sua chamada.


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O Banco Lowndes, S. A. inicia operações de câmbio

O Banco Lowndes, S.A. cumprindo o seu programa de expansão de suas transações, iniciou, a partir de 1º de Outubro, operações de câmbio.

Esta resolução do Conselho de Administração do referido Banco foi recebida com grande satisfação pelos clientes do Banco, que ficou assim habilitado a efetuar todas as transações bancárias que possam interessar aos seus amigos e fregueses.

Para dirigir esse especializado setor de atividade, o Banco Lowndes, S.A. convidou o Sr. Herman Boumann, profundo conhecedor do assunto e que, em antigo e importante Banco desta praça, desempenhou essas funções com grande competência e zelo profissional.

Congratulamo-nos com o Banco Lowndes, S.A. por tão importante iniciativa, fazendo votos para seu contínuo progresso.

Construa uma gestão de sucesso com a ajuda da Lowndes

Lowndes

Administradora Condomonial no Rio de Janeiro

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