O Rio de Janeiro enfrenta o isolamento social desde o final de março quando muitos condomínios começaram a adotar medidas de restrição ao uso das áreas comuns e modificaram a rotina de higienização de maçanetas, corrimãos e botões de elevadores.
Com o passar dos dias, porém, é natural que muitos moradores queiram começar a voltar a circular pelo condomínio e, principalmente, a levar as crianças para se distraírem nos parquinhos. Contudo, é vital lembrar que ainda não saímos do momento crítico de contágio.
Nos condomínios, as aglomerações podem ocorrer também no principal meio de transporte entre as unidades e as áreas comuns: os elevadores. A Associação Brasileira das Empresas de Elevadores elencou cinco dicas para que o contágio seja evitado. São elas: abrir portas e apertar botões usando um lenço de papel, preferir as escadas (quando possível), evitar entrar quando houver mais de duas pessoas (pois fica inviável o distanciamento de um metro), não encostar nas paredes e reforçar a limpeza das cabinas e painéis a cada duas horas. Especialistas da Fiocruz revelam que o risco maior dos elevadores é a contaminação das superfícies; dependendo do material que o reveste, podem persistir vírus viáveis por até três dias.
Para a equipe de especialistas da Lowndes Síndica, ainda é hora de manter as áreas comuns fechadas e reforçar com os moradores que esta medida visa essencialmente a saúde e o bem-estar de todos. “Nossa recomendação se estende até para as áreas que estejam ao ar livre, que podem dar a falsa sensação de dispersão do vírus, o que não é verdade pois qualquer superfície tocada é local de transmissão. Por enquanto, precisamos preservar vidas”, diz Cristiane Veloso, gestora predial da Lowndes Condomínios e Locações.
