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Conta de luz mais cara no Rio De Janeiro

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Postado dia 18 de março de 2019

Atualizado em: 23 de agosto de 2022 às 11:05

*Fonte: Jornal O Extra

Contas de luz mais caras no Rio de Janeiro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na terça-feira (12/03) dois aumentos nas contas de luz dos consumidores do Rio de Janeiro. Os clientes da Light irão arcar com um alta de 11,52% nas tarifas residenciais. As contas de luz dos consumidores residenciais da Enel Rio (antiga Ampla) terão um aumento médio de 9,72%. As altas começam a valer a partir da próxima sexta-feira (15/03) para ambas as empresas.

Para os consumidores industriais da Light, o reajuste médio será de 10,2%. Esse grupo de consumidores da Enel Rio terá uma alta de 9,65% nas suas tarifas.

Quando a conta chega ao consumidor, ele paga pela compra da energia (custos do gerador), pela transmissão (custos da transmissora) e pela distribuição (serviços prestados pela distribuidora), além de subsídios e impostos.

Por conta do tempo seco, comprar energia ficou mais caro. A falta de chuvas e o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas registrados no ano passado contribuíram para a alta nas tarifas em 2019. Sem chuvas, foi preciso acionar mais usinas térmicas (que são mais caras) para garantir o suprimento. Parte dessa conta adicional ficou para ser paga neste ano.

— O custo de aquisição de energia está alto. Nós temos energia. O problema é o custo. Precisamos ações concretas para reduzir o custo de energia — disse o diretor-geral da Aneel, André Pepitone.

Além disso, só de subsídios — que cobrem programas do governo no setor elétrico, como o Luz para Todos e descontos nas tarifas para usuários de baixa renda —, os clientes de todo o Brasil pagarão R$ 17 bilhões nas contas de luz em 2019.

Também pesou no reajuste da Light altas dos custo de distribuição, valores repassados à empresa. A Light atende a 4 milhões de clientes localizados em 31 municípios do Rio de Janeiro, principalmente na região metropolitana.

Enel Rio

No caso da Enel, também pesou na tarifa um novo cálculo de percentual de perdas não-técnicas, que são os furtos de energia — ou “gatos”. Os percentuais foram decididos pela Aneel nesta terça-feira. O órgão define um índice de furtos considerado aceitável, valor que é pago pelos consumidores. A partir desse percentual, as perdas entram como despesa da distribuidora.

A Enel alega que atende não consegue entrar nas áreas de risco de segurança para fazer reparos na rede e fiscalizações. Por isso, para empresa, o índice de perdas para 2019 foi estabelecido 19,8%. O reajuste também foi impactado pela alta custos para compra de energia.

A Enel Distribuição Rio, com sede em Niterói, atende a 3,1 milhões de clientes residenciais, comerciais, industriais e públicos no estado. É uma população de 7,8 milhões de pessoas, distribuídas em 66 municípios fluminenses, incluindo, além de Niterói, Região dos Lagos e Norte Fluminense.

A diretora da Aneel Elisa Bastos reconheceu que as contas de luz estão altas e afirmou ser preciso um esforço dos governos para baixar os preços.

— A gente tem que se comprometer com o esforço de conter a alta das tarifas de energia elétrica. Isso é insumo básico para todas as atividades da sociedade. Esse esforço não pode ser só da Aneel, mas também dos governos estaduais e federais — disse a diretora.

Representante do conselho de consumidores da Enel, Fabiano Silveira reclamou da alta das tarifas.

— Quanto maior for o reajuste, maior será inadimplência, por conta da capacidade financeira de arcar com sua fatura de energia. Estamos ficando incapacitados de pagar a nossa fatura — disse ele.

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