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Postado dia 07 de julho de 2016

Atualizado em: 23 de agosto de 2022 às 12:01

Sem se prender a problemas, síndico cria oásis na Vila do Pan

O Condomínio Golfo do México, na Barra da Tijuca, faz parte da Vila Pan-Americana, construída para os jogos Pan-Americanos de 2007. É um dos 17 prédios construídos para abrigar os 5500 atletas dos 42 países participantes do evento esportivo realizado no Rio. A Vila foi um sucesso absoluto de vendas, com todos os imóveis vendidos em um dia, e também um exemplo ímpar de danos aos proprietários, que chegaram até a afetar a venda das unidades da Vila Olímpica, também na Barra da Tijuca, construída agora para as Olimpíadas do Rio. Por falta de estaqueamento correto das ruas do entorno, o asfalto cedeu. Inspeções mostraram que os prédios estão intactos e seguros, mas a má impressão continua a produzir prejuízos. O embate entre construtora e prefeitura se arrastou e os problemas só devem estar completamente resolvidos no final do ano, segundo promessa da Prefeitura. Para piorar, os preços ofertados não foram respeitados, o que resultou na devolução de muitos dos imóveis.

Seu síndico é Iberê Cézar da Silva, que foi voluntário na Vila do Pan e é proprietário de um dos imóveis no Golfo do México desde a planta e morador desde 2008. No lugar de abandonar o barco como muitos fizeram, assumiu a administração com a meta de valorizar os imóveis e ajudar os proprietários. À frente da administração desde 2010, quando foi realizada a primeira eleição – a própria construtora administrou o prédio por dois anos -, ele transformou o condomínio em um verdadeiro oásis.

Com vista para parte dos 90 mil metros de áreas verdes protegidas e um lago com 3 mil metros de espelho d’água, os dois edifícios têm fachadas recém pintadas, hidrômetros individualizados, iluminação toda em led e jardins impecáveis. Tudo em quatro gestões. A base do trabalho são investimentos que resultam em economia e valorização. A individualização dos hidrômetros reduziu as despesas com água em 30%, a trocas das lâmpadas eletrônicas por led, representou 25% de economia na conta de luz.

O síndico também investiu no bem estar dos moradores. Transferiu a academia para uma área maior, ampliando oferta de atividades e incluindo o serviço de um professor de educação física. Entre outras obras, também trocou a tubulação de incêndio, impermeabilizou as caixas d’água, reformou sauna, salão de festas e churrasqueira, comprou mobiliário novo e robô de limpeza para a piscina de borda infinita. Com a aquisição, a bela área de lazer teve redução dos custos de manutenção em número de aspirações e no uso de cloro.

Compartilhamento, transparência e atenção às soluções modernas

Atualmente, está pintando as áreas internas dos dois prédios e, em um futuro próximo, colocará um gerador a gás. Iberê também já tem tudo pesquisado, orçado e planejado para levar aprovação dos moradores a adoção da energia solar fotovoltaica no condomínio. “É como tenho aprovado tudo que é de interesse do condomínio. Faço o máximo de pesquisa e planejamento e já levo para a reunião estudo e orçamentos. Quando o morador vai para a assembleia quer saber quanto custará a proposta e qual a parte dele, benefícios e complexidades. Apresentando o máximo de informação, eles podem avaliar e decidir com mais facilidade”, conta o síndico, acrescentando ainda que procura levar para a assembleia medidas para as quais já tenha recursos em caixa. “E, antes de tudo, escutar os anseios dos moradores para buscar as soluções que sejam de interesse geral”, completa.

Estar atento “as novidades é outra prática que diz ter contribuído muito para o sucesso de suas gestões. Negociar e fazer parcerias também, além de compartilhar ideias, responsabilidades, e dar o máximo de transparência às ações da administração. O resultado são reeleições sucessivas e a aprovação de toda a comunidade. Tanto que Iberê foi eleito este ano para cuidar também do Parque Norte, área comum que atende a cinco condomínios da Vila do Pan. São 45 mil metros de área verde, mais lago e jardins, com demandas de serviço permanente de ordenamento, iluminação, limpeza e jardinagem. E ele não perdeu tempo. Já está trocando iluminação, recuperando deques e criando horta e pomar. O local também ganhou atividades, como as aulas de ginástica funcional e de dança de salão. “Com a nova iluminação e atividades, os moradores poderão aproveitar mais”, diz.

Negociação para reduzir maior desafio: a inadimplência

No Golfo do México, a primeira ação foi atacar a inadimplência que, na época, era de 25%. E, em paralelo, cortar custos, o que ele entende ser também uma iniciativa contra a inadimplência. “Quanto mais alta a cota, mais probabilidade, em momentos de crise especialmente, de as pessoas não poderem arcar com a conta. Para as finanças do condomínio, é muito mais interessante fazer uma reengenharia financeira, revisar contratos e cortar custos, conseguindo assim equilibrar as contas”, defende, acrescentando que usou cota extra somente duas vezes, para individualizar hidrômetros e pintar fachada. “Tudo mais foi feito com recursos próprios, a partir de ações de cobrança de inadimplentes e de redução de despesas”.

O síndico conta que procura primeiro conversar com os inadimplentes. “É claro que se o sujeito viaja, mantém uma BMW na garagem e vive dando festas, a conversa é outra. Quando assumi, contratamos um escritório de advogados para fazer as cobranças. Mas negociamos com inadimplentes, facilitando ao máximo, antes de partirmos para uma ação judicial de cobrança que pode levar uma pessoa que está em dificuldades porque perdeu o emprego, por exemplo, a perder também seu imóvel”, afirma.

Na expectativa de alcançar ainda melhores resultados com estas iniciativas, o síndico estabeleceu um teto para o fundo de reserva que, quando alcançado, reverterá para a redução das cotas condominiais.

Para Iberê, o mais importante é investir sempre em um bom ambiente, com um relacionamento amigável com os moradores. O síndico que se diz festeiro realiza eventos datados como oportunidades de confraternizações. Já se tornaram tradicionais as festas de Natal e a Julina. Ele também deu outro uso à rede social. Utiliza a página do Facebook para transmitir informações, receber sugestões e contribuições. Presta contas de ações, serviços para ajuda mútua e abre espaço até para receber críticas. “E muitas soluções têm surgido daí. Faço questão que a minha administração seja compartilhada. O meu trabalho é fundamentado na participação deles e também na de todos os funcionários. Desde o que recolhe o lixo até o gerente, todos vestem a camisa e sem eles eu não teria êxito na minha administração”, conclui.

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