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O futuro no meu condomínio é agora?

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Postado dia 14 de junho de 2021

Atualizado em: 19 de agosto de 2022 às 18:41

Alex Martins, Gerente Comercial de Condomínios e Locações da Lowndes

O dia foi corrido e estressante. O trânsito está caótico, o que faz você ficar aliviado por não ter ido ao escritório dirigindo. Pelo celular, pede um carro por algum aplicativo de transporte. Depois de um dia ensolarado, a sensação térmica é de quase 40 graus o que fará a sua casa parecer uma sauna já que sua unidade recebe o sol da tarde. Sem pestanejar abre o celular, procura o aplicativo do ar condicionado e já o aciona. Ufa!

Ao consultar o relógio, calcula que conseguirá malhar. Abre agora o aplicativo do condomínio (instalado para acesso às segundas vias dos boletos e outras funções como marcação de uso de espaços comuns) e marca seu treino pela agenda da academia. Percebe que na assembleia ordinária (a qual você não foi) o horário de uso da piscina foi alterado e nadar são seus planos para o final de semana. Lembra que não foi ao mercado e que não há nada para comer ou beber depois do treino. Em dois cliques no celular, faz as compras da semana e paga por ali mesmo, sem ter que enfrentar fila de mercado e o corre-corre de carrinhos entre as gôndolas.

Ao chegar no condomínio, aponta o rosto para o sensor de leitura facial e a porta se abre. De dentro do elevador, pergunta ao Alfred (inteligência artificial): “Alfred, quais os novos horários da piscina decididos ontem na assembleia?” Ao longo da subida recebe as informações que precisa.

Ao procurar as suas chaves, vê que as deixou no escritório. Sem problemas. Vai até a sua porta e coloca a senha para entrar na sua casa, já climatizada.

De volta ao elevador recebe ouve um bip. É o aviso de que suas compras chegaram e estão no locker na portaria. Mais um dia se acaba.

Não se viu nesta história e está achando que isso é um filme de ficção científica?

Talvez ter um condomínio com toda essa tecnologia ainda não seja a realidade, mas estes sistemas já são pautas em discussões Brasil afora.

Para se ter uma ideia, existem construtoras no interior de São Paulo entregando seus empreendimentos com drone point. Sim, um aeroporto para drones. O Ifood já foi autorizado pela ANAC a fazer entregas por este meio. Fechaduras digitais por senha, cartão magnético ou aplicativo já são uma realidade em muitos prédios. Acessos à imóveis alugados já podem ser feitos sem precisar encontrar com o inquilino. Há tecnologias que permitem apenas a comunicação digital, abrindo a porta virtualmente, de onde o proprietário estiver.

Chamar o elevador pelo celular?

Elementar meu caro Watson. Existem tecnologias com inteligência capaz de acionar o andar que você deseja ir através do smartphone por onde é possível também abrir chamados para manutenção e visitas técnicas. No quesito segurança, o sistema ARO (automatic rescue operation) permite que o elevador vá até o próximo andar mesmo quando faltar energia.

As inovações também podem transformar o condomínio em uma construção sustentável. Sistemas regenerativos de energia com drives que realimentam a rede elétrica dos elevadores podem gerar economias de até 75% no consumo de energia. A quantia captada é reutilizada e redirecionada para outros maquinários, lâmpadas, aparelhos de ar condicionado etc.

O isolamento social trazido pela pandemia acelerou muita coisa. Os armários inteligentes, chamados de smart lockers já existiam, mas ganharam força agora já que você consegue receber a sua encomenda sem nenhum tipo de contato físico. Funciona assim: por um painel na frente dos armários o entregador toca na tela, informa o número do apartamento e o tamanho aproximado do pacote. O armário selecionado abre, o entregador aloca a encomenda quando o armário trava, envia uma senha para o telefone que está cadastrado no banco de dados avisando da entrega. Simples assim.

Outra tecnologia que vem ganhando espaço nos condomínios é a portaria virtual. Mas ela é controvérsia. Há os que a defendem por conta dos custos e da segurança e outros que a condenam por conta dos empregos (saem de cena os tradicionais porteiros). Mas um dado é inegável: prédios chegam a economizar até 40% nas despesas mensais com a digitalização dos controles de acesso. As modernizações são muitasdesde a porta que se abre pelo interfone após contato com uma central telefônica, contato por vídeo-chamada (lembra dos Jetsons, desenho futurista da década 60 e 70?) até biometria ou reconhecimento facial.

O fator insegurança tem que ser esquecido. Estas tecnologias já estão equipadas com sistemas anti-fake o que não permite a leitura de fotos. A porta só abrirá com rostos em movimentos. Para as entradas nas garagens, existe o recurso da instalação de TAGs (como as de passagem em pedágios).

Para incentivar e facilitar a comunicação entre os condôminos, algumas empresas oferecem aplicativos com o objetivo de integrar a comunidade como um todo, seja em um condomínio residencial ou comercial. Os usuários podem ser alertadas sobre visitantes, entregadores, correspondências, convocação de reuniões, supervisão de espaços e monitoramento de alarmes.

Outras tecnologias são menos fantásticas, mas que incorporadas ao dia a dia fazem uma grande diferença.

Posso citar o exemplo de lâmpadas para jardins que funcionam somente com luz solar. Durante o dia elas armazenam energia e de noite ligam automaticamente, sem gastar energia. Os sensores de presença são um grande aliado (por que ficar com a luz acessa sem que ninguém esteja no local?), lâmpadas de led, reaproveitamento de água da chuva com filtragem simples para lavar as áreas de circulação (mesmo com condomínios antigos é possível construir um sistema com reservatório), central de reciclagem de vidros, plástico e papel (existem cooperativas que recolhem esse material no local e que remuneram o condomínio), ha uma nova solução para tudo.

Se listarmos todas as tecnologias para condomínios teríamos quase um livro, mas não é isso que queremos. O importante aqui é mostrar que os síndicos e administradores precisam estar antenados para que sua gestão seja a mais moderna possível e que as soluções sejam o que há de mais avançado no mercado em relação a segurança, gestão, economia e sustentabilidade. O mundo muda hoje em uma velocidade astronômica e senão ficarmos ligados, coisas simples do nosso dia a dia se tornarão bem mais complicadas.

Mas e o Alfred? Existe? Ainda não, mas é questão de dias. Em breve poderemos ter essa inteligência artificial em nossos condomínios (já disponível para outros mercados) como uma espécie de concierge. O Alfred é alimentado das informações do condomínio, como convenção, regulamento interno, pautas e itens decididos em assembleia e de dicas sobre eventos nas vizinhança, promoções no comércio local etc.

Não é um sonho de longo prazo. Fique esperto. O futuro é agora.

Até mais!

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